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Mostrando postagens de julho, 2021

PINCELANDO A MEMÓRIA COM PESSOAS QUE MORAVAM NA RUA SÃO JOSÉ

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          Rua São José nº 750, quarteirão entre Rua São João (hoje Alencar Peixoto) e Rua Santa Luzia, onde vivi a minha infância, adolescência e logo no início do nosso casamento. Nessa época a rua era muito calma, podíamos brincar de correr, de macaca, de pular corda e de rodas, que gostosura. A criançada se divertia pra valer. Tudo mudou, a rua invadida pelos carros não nos permitem ficar um segundo sequer no seu leito, porque corremos o risco de sermos atropelados. Mas, isto no momento não vem ao caso, o que quero mostrar pra vocês, caros leitores, são as senhoras, melhor dizendo as vizinhas amigas com quem convivi quando criança e algumas continuaram vizinhas até a minha idade adulta. Lembro: Dona Izaura Arraes – proprietária de um pequeno ponto de vendas em sua própria  residência, na esquina da Rua Santa Luzia. Costumava sentar na calçada à noitinha numa cadeira de balanço e envolvida num xale de crochê. Naquela época existia o friozinho gostoso a boca da noite. Moravam com e

AMOR ROXO O NOSSO, NÃO TEM TAMANHO

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                      S entindo-me nostálgica com a aproximação do dia 11, data da sua partida, meu bem, há dois anos. Busco motivos e lembranças de nossa vida a dois que me façam sorrir. E, como faço parte de um grupo,  Coisas do Passado , deparei-me hoje com  uma publicação que diz assim: "Olhem o pirex que minha irmã Terezinha ganhou há 50 anos em seu casamento. Lindo!                             V oei no tempo. Tempo do nosso noivado quando estávamos comprando o enxoval. E esta louça foi a que compramos para a nossa casa. Lembranças, quantas lembranças me chegaram. Tá vendo, como ainda me lembro de cada detalhe. Você no final do expediente no sábado, que nessa época foi criada a Semana Inglesa, expediente até ao meio dia, e, me pegava na Lojas Credilar. Pra que, amor? Não diga que esqueceu! É o que tá pensando mesmo! As nossas condições financeiras não eram lá essas coisas, tínhamos que comprar as peças do conjunto Colorex, avulsas. Com o pagamento que recebia da Rádio Iracema

LEMBRANÇA DE PETROLÂNDIA

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                            Nas nossas viagens que fizemos à Paulo Afonso sempre entravámos na cidade de Petrolândia e dávamos um rápido giro pelo centro da cidade. Mas, quando eu via uma loja de R$1,99, dizia logo: "Procura um lugar para estacionar, meu bem, preciso entrar naquela loja", e apontava! Sempre encontrava novidades e como me satisfazia.                            No porta-malas colocava uma pá, um balde grande de plástico, luvas e um paninho para limpar as minhas mãos. Qual o motivo de levar estes apetrechos? Era para catar seixos na beira do Rio São Francisco. Daniel parava o carro na orla, ficava sentado nas pedras e na mureta, e , eu descia com a pá e o balde na mão e enchia de pedras lindas. Daniel, olhava pra mim e dizia sorrindo: "Eita mulher que apronta! Tá bom, já tem demais, vai ficar pesado pra levar até ao carro." Pegávamos juntos para dividir o peso. E aqui na Vivenda do Amor, tem muita pedra trazida do Rio Chico.