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EU E O AMOR AGARRADINHO

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            E xiste entre nós, eu e o amor agarradinho, uma ligação muito forte. Acredito que dentro de mim sempre existiu desde criança uma paixão muita grande por flores, rosas e a beleza de Santa Teresinha do Menino Jesus, a Santinha das Rosas. Próxima de minha casa morando na Rua Santa Rosa, dobrando à direita, que na época era São João, tinha um muro que era feito de avelós. E nesse muro nos talos do avelós as rosinhas desabrochavam tão lindas que quando as olhava, era como se sorrissem pra mim. O tempo passou, cresci e vi a modernidade chegar. A rua passou a ser chamada de Rua Alencar Peixoto, o terreno passou pra outros donos. Mas a sensação e o deleite de muitas lembranças dessa época da minha infância, não, se apagaram.           C asei, no início fui morar na Rua São José. Depois, construímos nossa casa na Rua Santa Rosa, que ficava depois da Padre Pedro Ribeiro. Quando descia ao Centro ou ia à casa dos meus sogros, passava em frente à casa do casal, Cicinha e Nelson,  e mesm

UMA RELÍQUIA

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            O rganizando e catalogando em álbuns todo material escrito pelo meu amado Daniel, encontrei o convite da Iª Exposição Fotográfica de Juazeiro Antigo. Mas, no convite não constava a data do evento. Lembrava o ano, que foi 1970, o mês não tinha e eu francamente não tinha a menor ideia.           L ogo que recebi de  Roberto Júnior o Repositório Daniel Walker - Hemeroteca (1965 a 1971),   digitalizado, me vali dele e, logo encontrei o anúncio que informava o período. Fiquei feliz, pois, assim, posso divulgar o que Daniel colocou atrás do convite há 52 anos. Muito tempo, e tudo guardadinho! E ele, já demonstrava um verdadeiro amor por esta terra, Juazeiro do Norte, a terra do Padre Cícero.                                                                                                 

ROMEIROS SÃO BEM ACOLHIDOS PELA CAJUINA SÃO GERALDO

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                                                       F ui convidada para ver de perto a acolhida que a Cajuina São Geraldo prepara para as Romarias que visitam nossa linda cidade, Juazeiro do Norte. E após dois anos, devido a pandemia da Covid 19, em que aconteceu a proibição das romarias, tempo esse muito triste para os romeiros, deixando-os desolados, por não poderem vir a Juazeiro.  Com a liberação, quase todas as pessoas vacinadas, portanto, nada a temer. Pé na estrada! Ônibus, carros de passeios, motos, bicicletas e um grupo que veio andando, exaustos mais felizes. Calcula-se que o número de romeiros aumentou muito. Para eles, a porta do céu se abriu, e assim vieram participar dos festejos de nossa excelsa Padroeira, Nossa Senhora das Dores, que é festejado dia 15. A fé que eles trazem consigo, a devoção ensinada pelos ancestrais e que eles receberam do Padre Cícero, não os impedem, apesar das dificuldades de chegar até aqui. Atendendo ao pedido do Padre Cícero de que nunca deix

HOMENAGENS DE AMIGOS PARA DANIEL WALKER

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                                               Mensagem do amigo, Luiz Carlos de Lima           Todo ano o fato se repetia no dia 6 de setembro: uma ligação telefônica, cumprimentos, parabéns e muitos votos de saúde e felicidades. No dia 17 os fatos se invertiam e você me ligava cedo para devolver todas as gentilezas recebidas 11 dias atrás. Para nós, o telefone perdeu o sentido; tornou-se inócuo, não obstante o seu assombroso avanço. Sua presença na minha mente é uma constante. Às vezes chego a imaginar determinadas questões e tentar decifrar quais seriam seus argumentos em torno de tais temas. Agora, nossos encontros são imaginários. O mais efetivo deles acontece quando visito o seu túmulo e,  sinto como se o amigo estivesse, mais uma vez, interagindo como antes, e concordando ou discordando da minha opinião. De uma coisa estou convencido: a morte não é o fim... Continuamos juntos para sempre!                       Homenagem ao meu cunhado querido. Hoje seria seu aniversário, se aqui

CARTA DE RECONCILIAÇÃO DO PADRE CÍCERO GERA POLÊMICA

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                                                                                  “O Padre Cícero é um cruciante ponto de interrogação”. Esta frase dita por Monsenhor Azarias Sobreira, autor do livro Padre Cícero, o Patriarca de Juazeiro, no século passado, permanece atual e cada vez mais oportuna.            Durante muito tempo, principalmente nos livros, Padre Cícero foi sempre analisado obedecendo a uma invariável dicotomia de juízos diametralmente opostos: de um lado, sendo atacado com radicalismo por quem não lhe reconhece nenhum valor; de outro, sendo exaltado com exagero por quem lhe confere muitas qualidades.           Ultimamente, porém, depois que os cientistas sociais passaram a estudá-lo, sua figura real começou a ser delineada dentro de uma nova ótica de observação e análise. E, ao que tudo indica nessa nova visão Padre Cícero é mostrado com os defeitos comuns aos homens normais e as virtudes inerentes aos homens extraordinários. Tudo dentro da lógica, conduzido sem

LEMBREI DE SEU LUNGA, COM A SEGUINTE HISTÓRIA

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               " Fui em uma casa de ração, comprar um pacote de ração pro cachorro. Na fila, uma mulher atrás de mim, perguntou se eu tinha cachorros. Olhei bem pra ela (quem me conhece pode imaginar meu olhar) e pensei: "porque eu estaria comprando 15kg de ração se não tivesse cachorro?" Por impulso?           Então respirei e respondi delicadamente, que não tinha nenhum cachorro. Na verdade, estava iniciando a dieta da ração novamente, pois da última vez havia perdido 10kg.       Disse até que tinha parado no hospital. Contei que a dieta era perfeita e simples: bastava encher os bolsos com ração e ir comendo sempre que sentisse fome.   Todos da fila ficaram me olhando pela história que estava contando...    Aí a moça espantada, perguntou se a ração não estava me envenenando e por isso eu havia parado no hospital.  Respondi tranquilamente: ÓBVIO que não!   Isso aconteceu porque comecei a latir e correr atrás dos motoqueiros na rua e me acertaram uma pedrada na cabeç

SAUDADE:...

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                                                        Muita saudade que sinto do meu amor                          Saudade:...                                                     Roberio  Motta                                    É o que fez bem                                    Perto do coração.                                    É memória do cérebro,                                     é afago da solidão.                                                      É o que fica de quem não fica,                                                      É porta entreaberta,                                                      Janela encostada,                                                      Tramela da emoção.                                     É asas da dor do pensamento.                                   É brisa suave                                   que teima em abraçar                                   os distantes da visão.                                                           É á