Postagens

JOÃO REMEXE BUCHO

Imagem
                                                          PATRIMÔNIO DE JUAZEIRO                                                Quem conheceu João?                                                Vagando nas ruas                                                Dormindo no chão no chão?                                                Não chorava,       ...

RECEBI ALTA DA TERAPIA

Imagem
               H á mais de 20 anos faço terapia. Passei por algumas psicólogas, cada uma, deixou-me um legado, uma lição e mais experiência. Motivos das mudanças: não atendimento pelo meu plano; mudança de endereço para outra cidade e por algum tempo, fiquei sem as sessões de terapia. Estava dando para aguentar, fazendo as nossas viagens. De repente, meu sogro, seu Zeca, adoeceu, teve que ficar hospitalizado, chegando a falecer. Tivemos que redobrar os nossos cuidados com dona Maria, minha sogra, que ficou muito abalada com a morte do seu amado companheiro de 72 anos de uma união de muito amor. Após alguns meses do falecimento do meu sogro, em 2011, dona Maria ficou doente. Levamos para alguns médicos, mas nada de descobrir o seu problema. Carlos Alberto e Ozenir vieram de Fortaleza para levá-la, afim de consultá-la em um centro mais avançado. Muitas consultas, muitos exames e finalmente o diagnóstico, problema na vesícula e devido a sua id...

AS RECORDAÇÕES CONTINUAM DA RUA SÃO JOSÉ TÃO QUERIDA POR MIM

Imagem
     Quarteirão que frequentei muito, ficava acima da minha casa por ter a residência de duas tias entre as Rua Alencar Peixoto (antiga Rua São João) e Rua Cloves Beviláqua (antiga Rua dos Passos). Mamãe tinha o costume de pela manhã visitar suas irmãs e à noite elas infalivelmente vinham conversar com mamãe. A gente adorava a amizade das irmãs porque tínhamos um bom motivo para brincarmos enquanto elas se esbaldavam com suas palestras. Papai era muito severo com relação a nossa educação. Proibia que brincássemos na casa dos vizinhos. Porém, vez por outra ele permitia que brincássemos fora de casa com os primos e primas, na casa de titia Maroli e de titia Odete. Nessas idas e vindas neste trecho fui me familiarizando com os moradores. Aqui e acolá ouvia um pequeno comentário dos conhecidos de papai e de mamãe: “ a filha de seu Lulu e de dona Zeneida já está se pondo mocinha ”. Envergonhada soltava um risinho amarelo. Quando papai adoeceu, a nossa casa estava em reforma el...

PINCELANDO A MEMÓRIA COM PESSOAS QUE MORAVAM NA RUA SÃO JOSÉ

Imagem
          Rua São José nº 750, quarteirão entre Rua São João (hoje Alencar Peixoto) e Rua Santa Luzia, onde vivi a minha infância, adolescência e logo no início do nosso casamento. Nessa época a rua era muito calma, podíamos brincar de correr, de macaca, de pular corda e de rodas, que gostosura. A criançada se divertia pra valer. Tudo mudou, a rua invadida pelos carros não nos permitem ficar um segundo sequer no seu leito, porque corremos o risco de sermos atropelados. Mas, isto no momento não vem ao caso, o que quero mostrar pra vocês, caros leitores, são as senhoras, melhor dizendo as vizinhas amigas com quem convivi quando criança e algumas continuaram vizinhas até a minha idade adulta. Lembro: Dona Izaura Arraes – proprietária de um pequeno ponto de vendas em sua própria  residência, na esquina da Rua Santa Luzia. Costumava sentar na calçada à noitinha numa cadeira de balanço e envolvida num xale de crochê. Naquela época existia o friozinho gostoso a...

AMOR ROXO O NOSSO, NÃO TEM TAMANHO

Imagem
                      S entindo-me nostálgica com a aproximação do dia 11, data da sua partida, meu bem, há dois anos. Busco motivos e lembranças de nossa vida a dois que me façam sorrir. E, como faço parte de um grupo,  Coisas do Passado , deparei-me hoje com  uma publicação que diz assim: "Olhem o pirex que minha irmã Terezinha ganhou há 50 anos em seu casamento. Lindo!                             V oei no tempo. Tempo do nosso noivado quando estávamos comprando o enxoval. E esta louça foi a que compramos para a nossa casa. Lembranças, quantas lembranças me chegaram. Tá vendo, como ainda me lembro de cada detalhe. Você no final do expediente no sábado, que nessa época foi criada a Semana Inglesa, expediente até ao meio dia, e, me pegava na Lojas Credilar. Pra que, amor? Não diga que esqueceu! É o que tá pensando mesmo! As nossas condições financei...

LEMBRANÇA DE PETROLÂNDIA

Imagem
                            Nas nossas viagens que fizemos à Paulo Afonso sempre entravámos na cidade de Petrolândia e dávamos um rápido giro pelo centro da cidade. Mas, quando eu via uma loja de R$1,99, dizia logo: "Procura um lugar para estacionar, meu bem, preciso entrar naquela loja", e apontava! Sempre encontrava novidades e como me satisfazia.                            No porta-malas colocava uma pá, um balde grande de plástico, luvas e um paninho para limpar as minhas mãos. Qual o motivo de levar estes apetrechos? Era para catar seixos na beira do Rio São Francisco. Daniel parava o carro na orla, ficava sentado nas pedras e na mureta, e , eu descia com a pá e o balde na mão e enchia de pedras lindas. Daniel, olhava pra mim e dizia sorrindo: "Eita mulher que apronta! Tá bom, já tem demais, vai ficar pesado pra levar até ao carro." Pegávamos...

UNIÃO PERFEITA, ZECA MARQUES E MARIA ALMEIDA

Imagem
                  Meus sogros, Zeca Marques e Maria Almeida, viveram uma linda história de amor, durante 72 anos. O casamento se deu muito simples em uma manhã do dia 21 de junho de 1938. O casamento não contou com a aprovação do pai da noiva, mas apesar do empecilho aconteceu. E a Renovação do Coração de Jesus e de Maria escolheram esta mesma data, porque aproveitariam para comemorar o aniversário de casamento e a Renovação. Os familiares e vizinhos sempre participavam deste momento singular. Lia Marques, irmã de seu Zeca era quem a tirava, mas quando sofreu a queda não teve mais condições e, me entregou a missão de rezar, e assim o fiz por alguns anos. Hoje comemoram no céu 83 anos de casados. felizes eternamente!